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23 de maio de 2015

Serenidade

Não é êxtase. É equilíbrio. É maturidade. É quietude, mas não entendida como conformidade. É sentir estar no caminho correto, ou na estrada que leva diretamente até ele. Mas mesmo assim, não aceitar seguir pelo caminho mais fácil, já percorrido inúmeras vezes.
É traçar metas, objetivos, pontos de chegada e de partida e estar ciente de que tudo dependerá diretamente de sua caminhada. Ou corrida. De sua velocidade, mas principalmente, de sua paciência, em especial nos momentos íngremes. Afinal, quando transpostos eles te elevarão em sua existência, em suas próprias aparentes limitações.
Mas quando chegar lá no alto, se seus pulos de comemoração forem intensos demais, você vai escorregar. E então voltará a etapa inicial. Isso se repetirá continuamente, quantas vezes forem necessárias para que aprenda que mais importante que estar feliz, é saber lidar harmoniosa e delicadamente com esta felicidade. (Que inclusive assusta-se com grandes agitações e vai embora)

6 de maio de 2015

Vocês não estão vendo a lua?

Por favor, desviem seus olhares de qualquer objeto tecnológico luminoso que possa estar a sua frente, encobrindo sua visão para o que realmente tem importância fora da tela, e olhem para o céu lá fora. Pode ser até pela janela, se considerar que o vidro impedirá este contato direto com o mundo real que parece causar tanto medo. 
Mas observem, admirem, sonhem, façam seus pedidos, ou ao menos a desprezem, se tiverem coragem para tanto. Eu só lhes peço, por favor, olhem para esta lua que nesse momento apresenta-se cheia lá no céu e sintam alguma coisa, expressem alguma reação, seja ela qual for! Só não ajam como se ela não estivesse ali.