Não é êxtase. É equilíbrio. É maturidade. É quietude, mas
não entendida como conformidade. É sentir estar no caminho correto, ou na
estrada que leva diretamente até ele. Mas mesmo assim, não aceitar seguir pelo caminho
mais fácil, já percorrido inúmeras vezes.
É traçar metas, objetivos, pontos de chegada e de partida e estar ciente de que tudo dependerá diretamente de sua caminhada. Ou corrida.
De sua velocidade, mas principalmente, de sua paciência, em especial nos
momentos íngremes. Afinal, quando transpostos eles te elevarão em sua
existência, em suas próprias aparentes limitações.
Mas quando chegar lá no alto, se seus pulos de comemoração
forem intensos demais, você vai escorregar. E então voltará a etapa inicial.
Isso se repetirá continuamente, quantas vezes forem necessárias para que
aprenda que mais importante que estar feliz, é saber lidar harmoniosa e delicadamente
com esta felicidade. (Que inclusive assusta-se com grandes agitações e vai
embora)