É tão estranho parar pra pensar nisso, em todo esse processo
de nascer e crescer. Talvez tenhamos nascido destinados a nos tornarmos algo,
alguém específico. Talvez eu tenha nascido já pré-destinada a ser o que sou
hoje. Talvez tudo o que me tornarei já esteja escrito em algum lugar qualquer.
As possibilidades são tantas que nem sabemos o que fazer
com elas. E provavelmente ninguém nunca saberá até que ponto somos
influenciáveis por estas partes ocultas que desconhecemos de nós mesmos. Tudo o
que nos resta é ir traçando o destino na medida em que o percorremos.
Vinte anos. Entre as parabenizações que recebi, algumas
delas me alertam sobre a incidência de cabelos brancos que nascem quase que
instantaneamente nesta faixa etária. Em outras, além do costumeiro “parabéns”,
recebi também um “bem-vinda” a década dos vinte, juntamente com as típicas
reflexões.
Ah, as reflexões! O sentir-se a cada ano mais velha, se é que dá pra usar essa expressão com tão tenra idade. Mas o tempo passa... E apesar da forma como ele é medido permanecer a mesma, ele parece passar mais rápido a cada dia. E, às vezes, por mais que a gente cresça, além das coisas que não conseguimos entender, há também o medo de não conseguir acompanhar a passagem acelerada dos dias.
Ah, as reflexões! O sentir-se a cada ano mais velha, se é que dá pra usar essa expressão com tão tenra idade. Mas o tempo passa... E apesar da forma como ele é medido permanecer a mesma, ele parece passar mais rápido a cada dia. E, às vezes, por mais que a gente cresça, além das coisas que não conseguimos entender, há também o medo de não conseguir acompanhar a passagem acelerada dos dias.