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25 de dezembro de 2011

Ano novo, erros iguais

E o que resta de mais esperançoso para ser escrito nessa época do ano, a não ser os sinceros desejos de que o próximo ano seja de muita paz, muitos sorrisos e muitos sonhos realizados.
Sim, é bem provável que 2011 não tenha sido um ano tão bom como todos desejaram no final do ano que se passou, mas será que isso não é exemplo suficiente para que não criemos falsas ilusões de tempos melhores? Não estou dizendo que a tendência é sempre piorar (por mais que muitas vezes pareça), sempre é bom manter pensamentos positivos, mas eles não vão adiantar absolutamente nada se você não fizer por merecer e correr atrás dos seus objetivos. Se o ano não foi bom, foi você quem fez dele assim. Todas as decisões que nele houve, foram de responsabilidade sua.
Tudo isso é parte de escolhas feitas por você. Passe todo ano reclamando dos problemas, para no final de cada um desejar que o próximo seja melhor, ou enfrente cada obstáculo que surgir, evitando qualquer tipo de arrependimento quando a contagem regressiva acabar, e os relógios anunciarem a chegada de mais um ano.

14 de dezembro de 2011

Apenas um suspiro e um olhar perdido...


Você olha para longe, mas a verdade é que está enxergando além do que pode ser visto, e ao mesmo tempo não vê nada. E mesmo olhando para um lugar fixo, por alguns instantes torna-se tão fácil perder-se em incansáveis momentos.
Em alguns desses momentos, apenas revivendo e reavaliando o passado. Em outros, criando novas cenas que serão colocadas em prática, ou talvez não, no imprevisível futuro do dia seguinte.
Reviver as lembranças que te tornaram o que você é hoje. Às vezes, isso parece ser perigoso, como algo que está prestes a explodir e te acordar para a realidade. E realmente explode. E o som estrondoso originado pelos seus próprios pensamentos te faz voltar ao presente, onde você se vê uma pessoa diferente da que havia planejado ser, vivendo em um mundo muito diferente daquele que havia sonhado viver.

“Mas afinal, o que é a vida se não uma constante adaptação interminável, onde é preciso adaptar-se a tudo, até mesmo à própria vida, ao nascer de cada novo dia?”

1 de dezembro de 2011

Esse não é só mais um texto sobre amor

Dezenas, centenas... Milhares de pensamentos. Alguns relembram momentos, outros procuram por semelhanças do seu sorriso em outros rostos, e ainda há aquela grande parte que lhe procura no meio da multidão, mesmo sabendo que você não estará lá. Pensamentos, sentimentos. Tão inacessíveis, impossíveis... Indomáveis. Pensamentos estes que você nunca imaginará que um dia existiram.
Mas esse realmente não é só mais um texto sobre amor. É um texto sobre um coração.
Um coração que na época em que sentiu o que aqui está descrito, ainda podia ser considerado um coração sensível, capaz de amar. Não era esse mesmo coração irreconhecível, tornado frio pelas consequências de suas próprias atitudes.
E agora a sua única função tem sido bater de forma monótona, contínua e algumas vezes desesperada. Sem saber exatamente o que procura e o que quer mesmo encontrar. Bate de forma desesperada por saber o que o simples ato de continuar pode significar.