Soa tão bonita e tão esperançosa essa
ideia de que existem bilhões de pessoas no mundo, e que nunca devemos sofrer
por rejeições, conflitos ou brigas insignificantes causadas por uma dentre
essas tantas pessoas existentes.
Mas por outro lado também é tão
triste... Tantas pessoas incríveis andando sem rumo pelas ruas, e talvez se
sintam tão invisíveis quanto qualquer outro. E nunca conheceremos nem a
milésima parte dessas pessoas que poderiam mudar nossa vida em um piscar de
olhos, em uma fração de sorriso.
Provavelmente com o objetivo principal
de fazer com que ninguém desista dessa busca incansável pelo desconhecido, dizem
que todos um dia conhecerão uma pessoa especial que vai nos completar – ou nos transbordar, se for o caso de alguém
como eu que já se considera completa – mas a questão é que conheceremos alguém
que é tudo que precisávamos.
Se essa pessoa realmente existe, talvez
seja alguma espécie de conjunto de todas as qualidades encontradas em todos
aqueles milhões de pessoas incríveis que nunca chegaremos a conhecer, talvez
seja um “resumo” já pré-definido de tudo o que mais nos agrada.
Talvez nosso nome já esteja caligrafado
em letras maiúsculas, no destino de outra pessoa.
“Por que a gente é desse jeito, criando conceito
pra tudo que restou? (...) Céu azul é o telhado do mundo inteiro (...)”
O Teatro Mágico.
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