"(...) até os
planetas se chocam e do caos nascem as estrelas." Charles Chaplin.
O passado... Sempre
usado como forma de “condenação”. Confesso que sempre fui adepta dessas frases
clichês, nesse caso a que diz que não devemos (ou não deveríamos) viver do
passado. Mas é impossível não questionar-se em alguns momentos da vida.
Afinal, nos
tornamos quem queríamos ser? Quantos foram os sonhos que se realizaram e os que
simplesmente deixamos de lado? Quando
exatamente, deixamos de ser quem éramos e nos tornamos quem somos?
O que vai restar,
e te assombrará quando menos esperar, serão os arrependimentos. Você vai se
culpar pelas coisas que não deram certo, e por não ter se arriscado mais, seja
por causa das decepções, ou por conta dos padrões de “certo” e “errado”. Mas é
tudo tão relativo!
E o que vai
ficar mesmo na memória, o que vai provocar as mais angustiantes saudades, serão
as coisas mais simples que você nunca deu o devido valor.
Não deixe para
perceber só no futuro o quanto seus dias foram mal vividos. Nunca se sabe
quantos desses dias ainda temos pela frente, talvez não sejam tantos quanto imaginamos,
e se demorarmos demais não tenhamos a oportunidade de sermos felizes como tanto desejamos.
E por favor, não se arrependa de nada. Tudo que você
viveu até agora, define quem você é hoje, e todas as escolhas que está fazendo
agora, te tornará melhor amanhã.
Até mesmo as
mais brilhantes estrelas permanecem a bilhões de anos-luz no passado, e algumas
delas nem mesmo existem mais. Mas temos a sorte de ainda podermos contemplá-las.
Às vezes as consequências demoram a chegar aos nossos olhos. Só não deixe que seja tarde demais.
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