Somos grandes,
sólidas e mutáveis construções históricas, nenhum fóssil, antepassado ou
historiador pode afirmar isso com tanta certeza quanto a nossa própria alma.
Ela às vezes sente saudades desses tempos e quer voltar, mas não a deixamos ir
sozinha muito longe. O mundo é tão perigoso para nossas almas infantis, e elas
precisam ganhar confiança de que podem conviver sozinhas no mundo externo, mas
a verdade é que são necessárias ainda muitas evoluções para tornarem-se quem
estão destinadas a ser. Tudo o que nossas almas desejam é serem vistas como
infinitas. Assim como nós mesmos somos.
Um comentário:
"O lugar insignificante que ocupo é tão minúsculo em comparação com o resto do espaço em que não estou e onde não se importam comigo. A parcela de tempo que hei de viver é tão ridícula em face da eternidade, onde nunca estive e nunca estarei... Neste átomo, neste ponto matemático, o sangue circula, o cérebro trabalha e quer alguma coisa... Que estupidez! Que inutilidade!" - Bazárov
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