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15 de novembro de 2015

Para desentristecer

O canto dos passarinhos. A natureza. A calma, mas entendida como característica diferente do silêncio. Não há silêncio, pelo contrário: há gritos, há tumulto (interior e exterior). Mas o exterior é proveniente das crianças que aqui estão, elas só estão sendo elas mesmas. (Há sentimento mais recompensador que este?)
E o tumulto interior, bem, todos já sabem de onde vem. Ele está instaurado: fez moradia, de mala e cuia, como costuma-se dizer aqui no sul.
Porém, descobri que ele não é tão mau vizinho assim. Eventualmente discutimos um pouco, mas tudo é resolvido quando tomo o controle da situação e proclamo: quem manda aqui sou eu, se você não está feliz que vá embora!
Ele não vai, mas se acalma. Posso então ter de volta essa falsa sensação de paz, mas que parece já ser o suficiente.

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