O canto dos passarinhos. A natureza. A calma, mas entendida
como característica diferente do silêncio. Não há silêncio, pelo contrário: há
gritos, há tumulto (interior e exterior). Mas o exterior é proveniente das
crianças que aqui estão, elas só estão sendo elas mesmas. (Há sentimento mais
recompensador que este?)
E o tumulto interior, bem, todos já sabem de onde vem. Ele
está instaurado: fez moradia, de mala e cuia, como costuma-se dizer aqui no sul.
Porém, descobri que ele não é tão mau vizinho assim. Eventualmente
discutimos um pouco, mas tudo é resolvido quando tomo o controle da situação e
proclamo: quem manda aqui sou eu, se você não está feliz que vá embora!
Ele não vai, mas se acalma. Posso então ter de volta essa
falsa sensação de paz, mas que parece já ser o suficiente.
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