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21 de maio de 2010

Rascunhos, ou lixo. Como preferir


Porque você sempre parece assim tão indiferente a tudo? Será mesmo que pode pensar como todo mundo, ou até ainda mais? Ou será que simplesmente não está nem aí, como demonstra? Mas enquanto essa sua indiferença me domina, eu continuo imaginando o que eu gostaria de te ouvir dizer, e te fazer entender o quanto se tornou indispensável pra mim esse seu sorriso que eu ainda não compreendi, esses seus olhos quando fixam diretamente os meus. Mas me diga, agora, o que realmente quer dizer?
Ninguém pode entender o quanto cada palavra pode fazer diferença, até que ela seja dita. Só então as consequências aparecem, mas pra mim, as consequências nunca chegam, e agora, o que devo fazer, será que sou importante o suficiente pra você, a ponto de lembrar de mim numa sexta-feira à noite, mesmo a quilômetros de distância que nos separam, mesmo sem saber a minha opinião sobre eu ser a protagonista dos seus sonhos, e você dos meus?
Tudo parece tão hipócrita, mas até a algum tempo atrás parecia tão real, eu jurava que podia até adivinhar quando você estava me olhando, mesmo sem te ver, e isso nem exigia tanto esforço assim. E agora está se tornando cada vez mais comum.

Até o próximo sonho.