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29 de abril de 2010

(In)compreensível


Diante desse silêncio, dentro de mim as palavras explodem. É isso que as torna tão inacessíveis, as frases ficam incompletas, as idéias tornam-se o que você achar que devem ser. Tudo continua igual, tudo continua como é.
A falsidade e a mentira ainda estão no comando, a simplicidade e a confiança estão cada vez mais raras, e o pouco que resta está se desfazendo em pedaços.
Mas quem sabe, dessas palavras sem conclusões, apareçam algumas verdades, talvez algumas decepções, e suas causas inexplicáveis.
Porque as inspirações ficaram guardadas, trancadas em um sonho esquecido e lembrado, a cada novo amanhecer. E mais um coração partido é despedaçado.

Um comentário:

Jaciara Macedo disse...

Sei como é não conseguir expressar-se com palavras, principalmente nos momentos em que mais precisamos delas. Por isso que somente escrevo, não falo. Talvez algum dia isso me prejudique, mas acho muito melhor perde-me com minhas próprias palavras do que gastá-las com algo que talvez nem valha a pena.